Tragedia em Realengo - quando aluno, atirador sofria gozações das meninas
Larissa dos Santos foi uma das vítimas de Wellington
RIO DE JANEIRO (O REPÓRTER) - O atirador que matou 12 crianças na última quinta-feira (7), na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, sofria gozações de meninas na época em que estudou no colégio, palco da tragédia. A afirmação é de um ex-colega de classe de Wellington Menezes, que relatou ao portal UOL como as garotas agiam com o assassino: "As meninas, além de zoarem o jeito dele andar e se vestir, fingiam 'dar mole' pra ele e depois o ridicularizavam", diz Thiago da Cruz.
Outro ex-colega de Wellington, Bruno Dantas da Costa, falou ao portal Globo.com que o atirador tinha pouco contato com os colegas, principalmente com as meninas: "Ele não gostava de falar com meninas. Poucas vezes vi ele conversando com meninas e nunca vi ele com namorada".
Wellington, segundo relatos de sobreviventes à chacina, era seletivo nos disparos e escolhia as meninas mais bonitas na hora de atirar, sempre na cabeça ou no tórax. Uma das vítimas, Karine Lorraine Chagas de Oliveira, 14 anos, chegou a se fingir de morta para escapar, mas o assassino percebeu e disparou contra ela no momento em que a viu se levantando pra olhar o que estava acontecendo.
Alunos que conseguiram deixar a escola durante o ataque relataram que Wellington chamava as meninas de 'seres impuros', o que tem relação com a carta deixada pelo atirador na qual menciona que "os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas".
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